Nos anos 1960, parte da população brasileira pedia por mudanças no âmbito social do país, um avance na diminuição, ou um começo de diminuição da desigualdade social do país. Ao mesmo tempo, havia uma outra parte que pedia pelo fim do governo “comunista” da época, incitando os militares a darem um golpe “pela democracia”. Apesar de distintas, se pode dizer que são similares por serem denominadas com o mesmo termo: protesto.

  Ah! Se arrependimento matasse(e matou muitos)! Muitos dos que pediram, no fim, se arrependeram dos seus atos do passado. Isso deu passo a um protesto que perdurou por 21 anos, até que em 1985, finalmente teve fim. Um pouco de alivio! Infelizmente, essa folga não permaneceu por muito tempo. Logo surgiram outras razões para protestar: inflação, planos econômicos falidos e presidente acusado de corrupção.

  Outro momento em que foi perceptível a força do protesto do brasileiro foi entre 2013 e 2016, com várias manifestações pelo país relacionadas ao aumento da tarifa de transporte público, aumento de salário, preço da gasolina, casos de corrupção(outra vez) e o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff. Mais um para adicionar na conta… 

Contudo, deveríamos nos perguntar: o que aconteceu com essa força? Se perdeu? Gostaria de acreditar que não, mas pelo andar da carruagem, é o que parece. O país se encontra no momento histórico de maior dificuldade que jamais se havia enfrentado. Entretanto, parece que o brasileiro apenas dá de ombros e diz: 

Vai passar

É assim mesmo

  Por que não há manifestações pelo aumento do preço da gasolina lá em 2013, 2014 e 2015? O “gigante dormiu”. Eles estão cagando em nossas cabeças e não fazemos nada, não há nenhum tipo de pressão da nossa parte para que os nossos “representantes” tentem ao menos resolver o problema. É necessário se mexer antes que o dano seja irreversível.