As opiniões se dividem quando o tópico é a atuação dos futuros profissionais da saúde
Quando a pandemia de corona vírus aterrissou no Brasil no início de 2020, os profissionais da saúde já ficaram atentos aos seus papéis para evitar uma catástrofe. Todos os olhos da nação se voltaram para as ações (não) tomadas pelo governo, e os gritos de “fica em casa!” eram bradados pela parte mais conscientes da população. E uma das maiores premissas destes gritos eram a proteção do específico grupo que tomaria conta dos que caíssem doentes: médicos, enfermeiros, técnicos, agentes de saúde, e todos os relacionados com essa área de atuação.
Com o povo (alegadamente) fechado em casa, não demorou para que as mais diversas discussões surgissem nas redes. Uma delas se estende até hoje: deveriam os estudantes da área da saúde atuar na linha de frente juntamente com os profissionais formados? Ao que o Governo Federal respondeu: sim, deveriam. E vão! E logo veio “O Brasil conta comigo”, programa de convocação de profissionais para atuação no combate a pandemia, entre eles, estudantes.
As opiniões na época foram diversas. Variavam desde os que diziam que se escolheu trabalhar na área, arque com as consequências, até os que enxergavam como uma estratégia para conseguir mão de obra barata. De um lado, a falta de experiência dos estudantes poderia ir de encontro com os profissionais já calejados pelos anos, causando um desbalanceamento da situação. De outro, a pandemia no Brasil poderia (e assim foi) sair de controle, onde seria o caso de usar todas as mãos disponíveis para tentar manejar a situação.
Para entender um pouco mais sobre o assunto do ponto de vista de alguém que está inserido nela, conversei com Lukas Armoa, acadêmico de medicina do 4° período. Lukas, que continua com suas aulas práticas nas unidades de saúde, contou sobre scomo está sendo sua rotina enquanto estudante da área. Você pode pode conferir o podcast abaixo: