A adoção de menores de idade, seja ela criança ou adolescente é uma escolha da vida que mostra o quão grandioso pode ser um ato de amor. O indivíduo consegue conhecer os melhores lados da vida, que é ter uma família, um lar e uma nova esperança. Porém, dados extraídos da SNA (Sistema Nacional de Adoção) revelam que existem 653 crianças abrigadas em lares temporários ou instituições e apenas 83 delas podem ser adotadas.
Mas, os adolescentes são os menos escolhidos da fila de espera e segundo a presidente de um grupo de apoio, isso se dá devido ao perfil escolhido por eles. Os números assustam uma vez que os maiores de 16 anos são poucos escolhidos
Por um caso isolado ou outro, as pessoas constroem um “pré-conceito” de que: pessoas maiorzinhas podem não se adaptar à nova família. Mas assim como uma criança recém-nascida, eles precisam de amor, cuidado, carinho e atenção exclusivos. Ter em uma lista de espera 19 crianças maiores de 18, de 83 que estão aptas para sem adotadas, mostra logo cedo que as oportunidades não são para todos e precisam aceitar logo cedo a dura verdade da vida, “as coisas não são do jeito que a gente quer”.
A maioria quer recém-nascido e pegar todos os passos da vida do garoto ou garota, contudo, a criança\ adolescente ainda assim pode oferecer muitos bons momentos e fases incríveis.
Mesmo que não seja fácil, o processo de adoção, uma vez que é demorado e rigoroso, é fundamental que a justiça faça essa investigação. A pessoa precisa ter a certeza de que quer adotar, pois está lidando com uma vida.
O amor de verdade não tem barreiras de idade, cor ou de sexo. Abrem seus corações e suas casas para uma nova vida. E quem ganha com isso é toda a sociedade, pois quem adota se realiza como pai ou mãe, e quem é adotado passa a ter mais chance de vencer na vida.
Jornalismo UCDB 