O técnico de basquete Rômulo Joia, teve sua vida mudada pelo basquete. Interessando-se pelo esporte enquanto estava na escola, Joia teve oportunidade de jogar em diversos estados e países que fazem fronteira com sua cidade natal, Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. Ele encontrou vocação onde menos esperava e teve um up em sua vida graças a isso.

Joia em um dia de treino. ( acervo pessoal)

Rômulo Joia decidiu cursar Educação Física por conta do amor pelo esporte. Contando com ajuda de amigos jogadores e padrinhos anônimos para pagar, ele se formou e decidiu dedicar sua vida ajudando jovens a se encontrar no esporte assim como ele. Foi aí que, em 2008, nasceu a Luba – Liga Uruguaianense de Basquete.

Porque você decidiu cursar Educação Física? 

A escolha foi natural pois sempre estive envolvido com o esporte desde menino, não me vejo numa outra profissão que não fosse essa. 

Você recebeu apoio ao jogar basquete? 

 Sim, quando menino cursava uma escola particular onde eu era bolsista através do esporte, então o basquete foi importante para a minha educação. 

Quão importante foi o basquete na sua vida?

 O basquete abriu um mundo para mim, pois eu era um menino muito pobre e graças a ele eu pude viajar conhecer inúmeros lugares e cidades, como Argentina e Uruguai, sem contar a importância da inclusão social que ele teve parte na minha vida. 

Joia e seus alunos. (acervo pessoal)

Como treinador de tantos jovens, você acha que é importante incentivar os esportes nas escolas? 

 Tudo começa na escola, todo jovem tem seu primeiro contato com o esporte através na escola, tudo começa numa quadra aberta num pátio de escola, através do esporte escolar o professor direciona inúmeros jovens para a cidadania e muitos têm no esporte uma oportunidade única de melhor a sua vida.

Você sente que fez a escolha certa virando treinador da LUBA? 

  Acredito que sim pois retribui de uma certa forma tudo o que o basquete me proporcionou, hoje a gente direciona inúmeros jovens para o caminho do bem, então acredito que foi uma troca, pois recebi lá a anos atrás essa mesma oportunidade do meu professor, o esporte como uma ferramenta de inclusão, sociabilidade, cidadania e valores.